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tr7yyuy676m,mnnm,mnmm CARRETEIROS QUE RODAM E TRANSPORTAM MERCADORIAS POR TODO O BRASIL, DIA E NOTE NA BOLÉIA DE UM BITREM E UM RODOTREM, ESSES SÃOS GUERREIROS DE VERDADE, ESSES SÃO BATALHADORES, ALÉM DE CORRER RISCO DE ASSALTO, TAMBEM CORRE O RISCO DE CAIR EM UM BURACO NESSAS RODOVIAS DESPREZADAS PELO GOVERNO, QUE SÓ ANDA DE AVIÃO, NÃO SABE O QUE É PASSAR SOFRIMENTO EM ESTRADAS MAL CONSERVADAS E SEM SINALIZOIS, AVANTE GUERREIROS ESSA É NOSSA MISSÃO, E FAZEMOS COM AMOR....BITREM RODOTREM...


RECEITAS DE COMIDAS DE CARRETEIROS.
RECEITAS DE COMIDAS DE CARRETEIROS.

NReceita de Feijão de caminhoneiro

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Por Maria Clara   

Ingredientes

  • Feijão cozido
  • 3 colheres (sopa) de óleo
  • ½ xícara (chá) de bacon picado
  • 2 dentes de alho picados
  • ½ cebola picada
  • Sal à gosto

Modo de preparo

  • Doure o bacon no óleo, junte a cebola e o alho.
  • Misture ao feijão cozido e acerte o sal.
  • Sirva com uma salada de tomates e cebola em rodela                                                                          

    Arroz de caminhoneiro

     

     

    Arroz Carreteiro

     

     

    ingredientes

    • 4 xícaras de arroz parborizado
    • 200g de bacon picadinho
    • 300g de charque (carne seca)
    • 1 pimentão verde picada
    • 1 pimentão amarelo picado
    • 1 tomate picado
    • 2 cenouras raladas
    • 2 batatas medias picadinhas
    • 1 cebola inteira grande picadinha
    • 4 dentes alho grande (a gosto)
    • salsinha e cebolinha a gosto
    • sal a gosto
    • 2 litros de água fervendo

    modo de preparo

    Frite o bacon bem torradinho, acrescente a cebola e o alho até dourar. Acrescente o charque e frite-o. Em seguida, acrescente os demais ingredientes e por último, o arroz. Deixe refogar e acrescente a água fervida.
    Coloque sal a gosto. Deixe cozinhar por 30 minutos em fogo médio ou até que o arroz fique no ponto. Bom apetite                                  GH

    A lenda existe: restaurante de beira de estrada com caminhão estacionado é garantia de comida boa. Mas há muitos motoristas que preferem se arriscar nas panelas e preparar a própria boia na caixa de comida, adaptada na lateral da carroceria. A escolha não envolve apenas o sabor, mas a garantia de procedência, além da chance de economizar uns trocados no final do mês.

    Diante de fretes cada vez menos rentáveis, qualquer forma de reduzir gastos é válida, principalmente para os autônomos. Estes, donos do próprio caminhão, têm a alternativa de investir ainda em uma caixa refrigerada, onde podem manter os alimentos de maneira segura. Não é uma compra barata, mas a economia com refeições a longo prazo pode compensar.

    Para um profissional viajante, a comida também acaba se tornando um valor cultural capaz de promover intercâmbios com colegas de outras regiões do País, escolados em novos temperos e truques. “Principalmente nas famigeradas filas de descarga, juntam oito, dez motoristas e cada um traz uma coisa, têm sua particularidade para cozinhar. Quando a espera se estende por mais de um dia, todos acabam comendo vários tipos diferentes de comida”, conta o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), Claudinei Pelegrini.

    A opção por cozinhar a própria refeição tem crescido, aponta Pelegrini. Ele revela que há alguns anos o costume era mais utilizado em casos de emergência, em algumas regiões inóspitas do Brasil, onde é difícil encontrar restaurantes. “Devido aos baixos valores dos fretes e a qualidade ruim dos restaurantes, o caminhoneiro se obriga a economizar”, diz. Ele conta que as paradas noturnas, com mais calma, também servem para encontrar parceiros para dividir o preparo, bater um papo, trocar as histórias do dia e descontrair antes do banho e do sono.

    O clássico arroz carreteiro, prato tradicionalmente gaúcho, não foi batizado desta forma à toa. Reza a lenda que a história do prato iniciou com os transportadores de carga e suas carretas ainda puxadas por bois, que, sem possibilidade de arrumar alimentos frescos, preparavam uma mistura de charque com arroz. A receita ainda está entre as mais tradicionais dos caminhoneiros pelo mesmo motivo: a falta de refrigeração.

    Para quem não tem a geladeira na caixa de comida, é importante tomar cuidado com a conservação dos alimentos. Nutricionista e professora de boas práticas no curso de gastronomia do Senac-RS, Cleonice Dias explica que após uma refeição, em caso de falta de refrigeração, o recomendado é descartar a comida. “Qualquer alimento fora de resfriamento adequado por mais de quatro horas está suscetível ao desenvolvimento de bactérias que podem causar doenças”, explica Cleonice. Ela também recomenda uma alimentação leve e saudável para enfrentar a rotina da direção.N